Impressão 3D confere otimismo a 71% dos fabricantes nos EUA, revela estudo da PricewaterhouseCoopers (PwC)

[:pb]Como temos acompanhado, através do desenvolvimento e aumento da adoção de tecnologias de impressão 3D, a indústria de manufatura aditiva está em franca ascensão. Para os interessados em saber, em números exatos, como o crescimento da indústria pode ser medido, um estudo emitido pela PricewaterhouseCoopers (PwC), intitulado “3D Printing comes of age in US Industrial Manufacturing – algo como “Impressão 3D chega à maturidade na fabricação industrial dos EUA” – acaba de lançar uma luz sobre o assunto.

O estudo, que é uma espécie de follow-up de outro, realizado em 2014, descreve o modo como a tecnologia está amadurecendo e se tornando cada vez mais viável para uma ampla gama de segmentos de negócios. Especificamente, o estudo investiga até que ponto as empresas de manufatura têm integrado a tecnologia em seus processos, e como acreditam que a tecnologia irá avançar no futuro. Conforme explica a introdução ao estudo: “Fabricantes de todos os tipos estão desenvolvendo programas de impressão 3D e são susceptíveis de expandir esses programas, uma vez que os avanços das máquinas 3D, software e materiais de impressão (ou “tintas”) tornam a adoção mais fácil e mais rentável”.

 

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Como as indústrias de manufatura usam atualmente as tecnologias de impressão 3D?

 

As conclusões do estudo foram detalhadas pela PwC em três categorias principais, definidas por mudanças nas expectativas que cercam a indústria de impressão 3D. A primeira mudança mostra que os fabricantes têm utilizado a tecnologia mais para desenvolver produtos do que para aprimorá-la para diferentes usos. Desde 2014, houve uma leve oscilação positiva no número de fabricantes norte-americanas que usam a tecnologia de impressão 3D (de 67% para 71%), mas o número de indústrias que se valem da manufatura aditiva para fins de prototipação e desenvolvimento de produtos aumentou de 35% para 51%. Além disso, apenas 17% das empresas têm usado a tecnologia simplesmente para experimentar seu uso, uma queda de 29%.

 

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Há previsão de adoção da impressão 3D por mais de 50% das indústrias de manufatura?

 

A segunda mudança tem a ver com o aumento esperado no papel da impressão 3D para a produção de alto volume. Resume o estudo: “Mais fabricantes (52%) esperam que a impressão 3D seja usada para a produção de alto volume nos próximos 3-5 anos, em comparação com dois anos atrás (38%). Em contrapartida, aqueles que esperam que a impressão 3D seja usada para produtos especializados de baixo volume nos próximos 3-5 anos caiu de 74% para 67% há dois anos”.

 

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Qual será o efeito mais disruptivo da adoção da tecnologia?

 

A terceira parte do estudo investigou o que os fabricantes acreditam ser os aspectos mais disruptivos das tecnologias de impressão 3D. O estudo constatou que 22% das empresas de manufatura acreditam que a impressão 3D pode ser mais nociva ou disruptiva em termos de reestruturação das cadeias de abastecimento (supply chains), enquanto outros 22% acreditam que as qualidades mais disruptivas da tecnologia têm a ver com a proteção da propriedade intelectual. Alternativamente, 18% das empresas de manufatura acreditam que a tecnologia de impressão 3D pode afetar suas relações com os clientes. Dois anos atrás, outro estudo da PwC mostrava que a preocupação principal sobre a implementação de tecnologias de impressão 3D estava relacionada com a reestruturação das cadeias de abastecimento.

 

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Quais são as barreiras para a adoção da impressão 3D?

 

O estudo também constata diminuições nas expectativas de uso da impressão 3D. Por exemplo, a PwC reporta que houve uma leve queda (de 57% para 52,8%) nas empresas de manufatura que acreditavam que a impressão 3D seria útil na produção de peças de reposição nos próximos 3-5 anos. Além disso, apenas 64% (de 70%) acreditam que a impressão 3D terá ampla aplicação na confecção de peças obsoletas nos próximos 3-5 anos.

O estudo também mostra que mais fabricantes devem adotar a tecnologia de impressão 3D em seus processos, embora menos empresas acreditassem que este seria o caso no atual estudo do que na pesquisa realizada em 2014. “Talvez isso sugira que adotantes de tecnologias emergentes assumam estar mais à frente na curva de adoção do que sua contraparte na manufatura”, sugere o documento.

O estudo da PwC consultou 120 empresas de manufatura nos EUA; Bob McCutcheon, líder da divisão de produtos industriais da PwC naquele país, disse em entrevista: “Acho que estamos começando a ver um crescimento exponencial na impressão 3D. Leva tempo até que a tecnologia avance, e é preciso tempo para que os pioneiros na tecnologia obtenham conceitos aprovados. Quando começamos a falar sobre isso, muitos não estavam falando a respeito. Agora, a impressão 3D é um tópico diário de conversa no ambiente de manufatura. Tornou-se, conceitualmente, um “mainstream”. O número de adotantes no estudo demonstra que a maioria das empresas planeja usar a impressão 3D de alguma maneira”.

Fonte: 3ders.org[:]

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