A impressão 3D sob a ótica do Open Design Movement

A multidisciplinaridade tem despontado como a base conceitual da 4ª Revolução Industrial, também conhecida por nós como Indústria 4.0. A “revolução” fica por conta das inúmeras áreas do conhecimento associadas direta ou indiretamente à impressão 3D. Mas todas elas têm em comum a abordagem multidisciplinar, que abrange, muitas vezes, temas aparentemente díspares, como Física e Medicina – que deram origem à Biomecânica, por exemplo.

No caso do Design, a impressão 3D parece ter caído como uma luva: afinal, qual designer não passou anos sonhando com a possibilidade de imprimir protótipos e materializar diversas outras ideias? Agora, a impressora 3D já é capaz de prover esse benefício a um custo relativamente baixo, e até mesmo gratuito – como no caso dos Fab Labs, onde é possível usar impressoras 3D gratuitamente ou a um custo reduzido.

A principal referência da Wikipedia sobre Open Design dá a dica de como a impressão 3D afeta diretamente o Movimento: basta notar a primeira imagem carregada na página, uma referência ao projeto RepRap. Mas, diferentemente do que pensa a maioria, o designer de produto Guto Marinho acredita que a modelagem é muito mais importante do que a impressora 3D que se usa.

“A máquina é o de menos. A questão é: cadê o arquivo que vai ser impresso? Quem modelou? O que modelou? E para quem modelou?”, questiona.

Guto defendeu recentemente uma tese de doutorado focada no conforto e performance do salto empregando escaneamento, modelagem e tecnologias de impressão 3D. Em sua palestra durante o Inside 3D Printing 2018, Guto apresentou cases de design onde a impressão 3D fez toda a diferença. E explica porque a modelagem 3D precisa ser muito bem pensada e calculada, antes de imprimir qualquer projeto. Assista abaixo à íntegra da palestra:

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